Recordar Magdalena Carmen Frida Khalo y Calderon Rivera é recordar também da sua identidade visual, tão chamativa nas cores e formas aos olhos observadores, como descreve Lucile Blanch na frase acima. A pintora mexicana ao longo da sua vida adotou um traje que a tornou uma mulher espirituosa e extravagante, além de fortalecer sua adesão ao momento cultural que tomou conta de artistas do país na década de 20: retorno à arte mexicana, baseada especialmente nas raízes indígenas. O traje é originário das mulheres do istmo de Tehuantepec (Oaxaca, México), e compreende essencialmente a blusa bordada e a saia comprida. Segundo a história do istmo, as mulheres de Tehuantepec são conhecidas como imponentes, sensuais, inteligentes, corajosas e fortes. Vivem também em uma sociedade matriarcal, onde dirigem, por exemplo, o mercado local. Para Frida, o traje tehuana tornou-se um elemento tão essencial da sua pessoa, que o pintou sozinho, sem seu corpo, por diversas vezes, como no intrigante q
ouvir o mar no marulhar ou ver o mar ao mar olhar? se o marulhar, olhar e ulhar ao ver o mar...