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Por que talvez essa carta não foi escrita por Frida Kahlo

Escrevo acá sobre a suposta carta de Frida Kahlo que viralizou na última semana e por que suspeito que esse escrito não seja seu. A imagem e parte do texto está na terceira pessoa, pois o texto foi escrito pro instagram do trabalho que divido com minha irmã. Vamos lá! Primeiramente falaremos das referências bibliográficas e num segundo momento dos escritos de Frida Kahlo sobre Diego Rivera nos últimos 10 anos da sua vida. Não vamos nos deter ao relacionamento dos dois no primeiro casamento (eles se casaram duas vezes), para mantermos o foco dessa possível carta, uma vez que foi escrita supostamente em 1953. QUANTO ÀS REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS O trecho dessa suposta carta costa em dois livros: “ Frida Kahlo: La artista que convirtió su obra en icono de la lucha femenina”, de 2019, de Ariadna Castellarnau   e “Cartas Extraordinárias - Amor”, de Shaun Usher , de 2020. O primeiro livro parece ser uma bibliografia mais romantizada e o segundo um compilado de cartas de dive
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mistérios do sem - fim

profundeza. memórias. alinhavos. o sentido lavrado, do bordado e da terra, agora sabido. olga, frida, maria. água, mar, conchinhas. gérberas e hibiscus, cheiro de grama. molhada.  a materialização do mistério do sem – fim, de cecília meireles. lá, no horizonte do sem – fim, equilibra-se um astro. e no astro, um ser, e no ser, um coração. e no coração, um mundo, e sobre ele, um corpo. entre o astro e o sem - fim, hermosas y coloridas alas de un pájaro en fiesta y revolución.

Correr o mundo, novamente.

Contar sua história, após nosso reencontro em janeiro na lua cheia, tem me aproximado do mistério da minha vida. Coleto os fatos, considero a intuição, vivo, mas suspeito. Suspeito porque estranho. Estranho porque não desejo naturalizar o que te matou no passado, o que nos matou. Não quero experimentar os gestos sutis que ferem a autonomia. Acostumamos-nos a calar sobre aquilo que gera a ferida. Acostumamos-nos a aceitar pedradas como forma de receber flores em seguida. A autocensura seca nosso íntimo. Seca a abundância do universo em nós. Seca o que fomos, o que somos e o que ainda podemos ser. Estiagem de vida! E eu achando que você experimentava o amor… Por isso há de atentar às previsões do tempo, às imprevisibilidades das estações. Há verões, algum e acolá. Cuidado com os verões com jeitos de invernos! Há primaveras e essas… Ah estão tão espalhadas! São aquelas que renascem constantemente em mim, das formas mais imprevistas e inusitadas. São aquelas que também estão detalhada

de mim mesma e do mundo

viajar sozinha é como uma renovação dos votos que nunca fui e nem serei de ninguém. sou de mim mesma e do mundo 26 de julho olinda pe

ócio criativo para a (sobre)vivência

esgotamento mental decorrente da vida proletária não é brincadeira sobrevivo ao mundo proletário se contar com um (bom) tempo ócio criativo ou alimento minha criatividade vivenciando, com resistência, a contradição da sobrevivência humana num mundo extremamente mercadológico?

a lua cheia (e) ou você

gosto assim d'ocê ou é a chegada da lua cheia que me inunda? ou é a mistura de você com a lua cheia?

inundada pelo mar

alma golpeada pode ainda abundantemente ser inundada pelo mar. só foi golpeada, pois já transbordava de profundidade.