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Mostrando postagens de julho, 2017

Inconstância da nossa harmonia. Desarmonia.

De uma tristeza, de um lamento só. Chegou. Mal pisquei os olhos. Se foi, pois decidi: - Vá embora! Decisão tão imediata que não há relógio que aponte o tempo da mágoa que ali brotava, da melancolia que ali surgiu. Como não há teoria que interprete nossos primeiros encontros. Pois bem, era um sábado à noite de abril, do “mês mais longo”, como tu mencionavas. Uma espécie de agosto da primeira metade do calendário. Não era pra estarmos lá. O combinado era outro. Mas aconteceu. Pistas já nos miravam. Minha intuição também já havia me sussurrado que, não se sabe como, findaríamos, a formalidade. - SUSPEITE do inTENSO! Dizia ela. Sempre tão intenso. Para os dois. A tensão, no entanto, foi desigual. A psicologia trata de explicar. As diferenças de gênero e classe problematizam a análise. Naquela noite, a tensão, sim, tão intensamente, tomou conta. E tão rápida, como a velocidade do efeito do álcool no teu corpo. Eu ia te levar para casa. Você não aceitou a segurança das minhas