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Mostrando postagens de novembro, 2013

“Mas, por favor, Senhor Sol...”

Saudade tem gosto de vinho tinto ora seco, por vezes nada suave e amanhasse junto da ressaca solar. Percorrem os dias e as papilas gustativas experimentam outros sabores. A preferência por aqueles provocados pelas memórias graciosas. As gostosas lembranças, tão incessantes, desejando ser saciadas pela chegada do reencontro. Aparece a jeitosa nostalgia vestida de repouso. Sua quietude na verdade é inquietação. E sedução. Para o tempo manter o querer...  Cá estou continuamente movida pela História – Perrot/Hobsbawm, pela Memória – Latino América, pelo Horizonte – Galeano. E agora a Saudade – Kollontai.