É
essencial hoje, frente aos desastres ambientais e esgotamentos dos
recursos naturais, refletir com os jovens o atual modo de produção
e consumo e suas consequências para o meio ambiente e a vida humana.
Imagem: DNJ 2007 |
O
sistema econômico no qual estamos inseridos é responsável por
mercantilizar e violentar cada vez mais nosso endereço comum, o
planeta Terra. O impacto em jovens homens e mulheres é inevitável,
gerando injustas e precárias realidades: o uso da mão de obra
juvenil barata para fins de exploração de matéria prima em
condições de trabalho escravo; a utilização da juventude como
público alvo do consumismo, forçando a aquisição de produtos sem
necessidade real; expulsão de famílias do seu território em
decorrência de grandes projetos como as usinas hidrelétricas e
mineradoras...
É
fundamental ter presente o alcançe da justiça socioambiental e dos
direitos humanos, feridos em nome do lucro. É necessária e urgente
a mudança para um paradigma em que todas as formas de vida e o bem
comum de todos sejam objetos de reflexão comunitária.
Romper
com o atual sistema econômico, redefinir a relação com a natureza,
organizar-se coletivamente, reestabelecer as relações de igualdade,
respeitar os direitos individuais e coletivos são passos
fundamentais para a construção de Outro Mundo Possível, onde a
justiça social anda de mão dada com a justiça ambiental para o Bem
Viver de todos. A ciranda pela vida da juventude, pela vida dos povos
e pela vida da nossa Mãe Terra é dever de todos nós.
Paula Cervelin Grassi
Texto 6 da série "A Juventude no Brasil" - O Domingo (12/05/2013)
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