Embora sejam múltiplas as condições dos jovens, a experiência deles no Brasil é ainda marcada pelo percurso tradicional que passa pela educação e pelo trabalho - elementos centrais vividos segundo as desigualdades de idade, gênero e classe.
Desde que seja garantido o acesso à educação, é na escola e na universidade que os jovens passam boa parte do seu tempo. Tempo esse fragmentado entre as múltiplas relações do ensino: Aprendizagem, socialização com os colegas e professores, busca do caminho para a concretização dos próprios sonhos, especialmente quanto ao futuro profissional.
Toda essa vivencia exige da educação muita proximidade da vida real, além da capacidade de assegurar aos estudantes a reflexão sobre o lugar de cada um no mundo como sujeito histórico. A qualidade do ensino, bem como a formação que constrói novas relações humanas baseadas na igualdade e na justiça, também é essencial para o universo escolar.
A escolaridade, somada ao acesso a outros direitos básicos pode determinar a trajetória profissional do jovem. Seu ingresso no mercado de trabalho, no Brasil, em geral acontece em postos simples e de pouca qualificação. No entanto quando se trata especificamente de mulheres e negros, a inserção se torna ainda mais difícil, além de o risco de desemprego ser maior, como apontam diversas pesquisas.
No caso dos negros, sejam ou não estudantes a situação é preocupante, já que compõe a grande maioria dos jovens desempregados. Sua presença na escola e na universidade tem crescido recentemente, em boa parte por causa do sistema de cotas, mas ainda há muito por fazer a fim de interromper os “ciclos de continuidade” na segregação.
Imagem: Campanha A Juventude Quer Viver - CAJU |
Toda essa vivencia exige da educação muita proximidade da vida real, além da capacidade de assegurar aos estudantes a reflexão sobre o lugar de cada um no mundo como sujeito histórico. A qualidade do ensino, bem como a formação que constrói novas relações humanas baseadas na igualdade e na justiça, também é essencial para o universo escolar.
A escolaridade, somada ao acesso a outros direitos básicos pode determinar a trajetória profissional do jovem. Seu ingresso no mercado de trabalho, no Brasil, em geral acontece em postos simples e de pouca qualificação. No entanto quando se trata especificamente de mulheres e negros, a inserção se torna ainda mais difícil, além de o risco de desemprego ser maior, como apontam diversas pesquisas.
No caso dos negros, sejam ou não estudantes a situação é preocupante, já que compõe a grande maioria dos jovens desempregados. Sua presença na escola e na universidade tem crescido recentemente, em boa parte por causa do sistema de cotas, mas ainda há muito por fazer a fim de interromper os “ciclos de continuidade” na segregação.
Uma educação cidadã e humana, somada ao trabalho decente e justo para todos, é o horizonte que desejamos alcançar!
Paula Cervelin Grassi
Texto 5 da série "A Juventude no Brasil" - O Domingo (05/05/2013)
Comentários
Postar um comentário
marulho