Imagem: Semana da Cidadania 2010 |
Jovens
homens e mulheres, após a adolescência, vivem de forma mais intensa
o processo de formação social, isto é, sua construção por meio
das relações sociais nos espaços em que circulam e a que são
expostos – como a família, a escola, o trabalho, ambientes
culturais e meios de comunicação. O estabelecimento de tais
relações acontece em meio tanto à resistência aos valores que
tais espaços carregam quanto à aceitação desses valores.
Além
dessas relações, a realidade sociocultural na qual o jovem está
inserido e as determinações do sistema econômico – como a
necessidade de ter um emprego que garanta a subsistência e o acesso
aos vários tipos de consumo – são fundamentais para entender
a juventude.
E
hoje podemos compreendê-la como a etapa da vida humana
que busca o reconhecimento e a identidade, individual ou
coletivamente, em meio às diversas oportunidades de vivência e
experimentação. A definição do projeto e opção de vida também
perpassa essa fase, considerada verdadeira categoria social. Quanto à
faixa etária, podemos considerar que, no Brasil, os jovens
estão entre 15 e 29 anos.
Tamanha
é a diversidade da vivencia juvenil, que a própria
palavra juventude transforma-se em juventudes, como alertam
diversos organismos e estudiosos da área. Jovem estudante,
jovem trabalhador, jovem mulher, jovem ribeirinho, jovem negro, jovem
indígena, jovem comprometido com as lutas, jovem religioso, jovem
músico, jovem artista etc.
A
reflexão, no entanto, não para aí. A juventude,
como produto das condições sociais e culturais, é permanentemente
construída e reconstruída. Ser jovem acompanha os movimentos
que a história faz.
Paula
Cervelin Grassi
Texto
1 da série "A Juventude no Brasil" - O Domingo
(07/04/2013)
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