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Mostrando postagens de maio, 2013

A realidade da juventude brasileira

Um país imenso, quase um continente. Multiplicidade de realidades de norte a sul do  Brasil . Contrastes e desigualdades que também perpassam a vida dos mais de 50 milhões de jovens brasileiros e brasileiras. Imagem: Semana da Cidadania 2010    A juventude brasileira vai traçando sua trajetória em meio aos desafios que a sociedade apresenta. A busca pela inserção é constante, quando a cidade e o campo vivem intensamente os problemas da exclusão social e econômica. O “medo de sobrar” é cotidiano e os dados registram o desemprego juvenil e a marginalização social vivida na própria carne: milhões de jovens não estudam nem trabalham e quase metade dos desempregados são jovens. A violência, ao lado da exclusão, também é um tema enfrentado com dramaticidade, afinal a taxa de mortalidade juvenil em decorrência da violência letal é alta. A falta de acesso a outros direitos fundamentais, como a saúde e a cultura, também faz parte da vida da população jovem. No entanto, mesmo e

Juventude e Juventudes

Imagem: Semana da Cidadania 2010  O que é juventude? Ou seriam juventudes? Questionamentos como esses são essenciais para compreendermos a experiência juvenil hoje. Jovens homens e mulheres, após a adolescência, vivem de forma mais intensa o processo de formação social, isto é, sua construção por meio das relações sociais nos espaços em que circulam e a que são expostos – como a família, a escola, o trabalho, ambientes culturais e meios de comunicação. O estabelecimento de tais relações acontece em meio tanto à resistência aos valores que tais espaços carregam quanto à aceitação desses valores. Além dessas relações, a realidade sociocultural na qual o jovem está inserido e as determinações do sistema econômico – como a necessidade de ter um emprego que garanta a subsistência e o acesso aos vários tipos de consumo – são fundamentais para entender a juventude. E hoje podemos compreendê-la como a etapa da  vida humana que busca o reconhecimento e a identidade, individual

Eu deixo e recebo um tanto

              Me pego no desapego dos apegos cotidianos. Numa fração de segundos levada para as memórias de infinitos tons que tendem a tornarem-se amareladas. A nostalgia é manchada pelos tons amarelados. O colorido é tão vivo quanto no momento que foi tingido. Mas talvez não mais tão cintilante. Ou seu brilho seria distinto? A intensidade da resplandência sujeita à ação do tempo. Do tempo – passagem e da nossa disposição em ressignificar nossas lembranças. O compasso melancólico e as cores infindáveis e duradouras. Cores de terra marrom, de terra vermelha desinibida 1 ; de azul claro, de azul escuro 2 , de azul céu, de azul mar (tão querida Barra do Jucu 3 , sua Genipabu 4 !); de um verde tão mais tão vivo 5 , de outro mais tímido; de lilás corajosa 6 , de lilás protagonista; de arco-íris.   O belo melancólico e os sussurros de muitas vidas. Escutas que não seguiam a regra dos ponteiros. Conversas de cá, de lá, de bastidores, de quartos. Conversas sérias atravessadas pelos choro