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Mostrando postagens de dezembro, 2017

mistérios do sem - fim

profundeza. memórias. alinhavos. o sentido lavrado, do bordado e da terra, agora sabido. olga, frida, maria. água, mar, conchinhas. gérberas e hibiscus, cheiro de grama. molhada.  a materialização do mistério do sem – fim, de cecília meireles. lá, no horizonte do sem – fim, equilibra-se um astro. e no astro, um ser, e no ser, um coração. e no coração, um mundo, e sobre ele, um corpo. entre o astro e o sem - fim, hermosas y coloridas alas de un pájaro en fiesta y revolución.

Correr o mundo, novamente.

Contar sua história, após nosso reencontro em janeiro na lua cheia, tem me aproximado do mistério da minha vida. Coleto os fatos, considero a intuição, vivo, mas suspeito. Suspeito porque estranho. Estranho porque não desejo naturalizar o que te matou no passado, o que nos matou. Não quero experimentar os gestos sutis que ferem a autonomia. Acostumamos-nos a calar sobre aquilo que gera a ferida. Acostumamos-nos a aceitar pedradas como forma de receber flores em seguida. A autocensura seca nosso íntimo. Seca a abundância do universo em nós. Seca o que fomos, o que somos e o que ainda podemos ser. Estiagem de vida! E eu achando que você experimentava o amor… Por isso há de atentar às previsões do tempo, às imprevisibilidades das estações. Há verões, algum e acolá. Cuidado com os verões com jeitos de invernos! Há primaveras e essas… Ah estão tão espalhadas! São aquelas que renascem constantemente em mim, das formas mais imprevistas e inusitadas. São aquelas que também estão detalhada