06 de julho de 1907: Em meio à estação de chuvas de verão em Coyoacán, antigo distrito da periferia sudoeste da Cidade do México, nascia Magdalena Carmen Frida Khalo [1] y Calderon Rivera. Brotava a intensa e irreverente latina- americana Frida Kahlo. Filha de Guilhermo e Matilde Kahlo, a mexicana que tempos mais tarde se tornaria pintora, traz em seus movimentos, seja nos seus diversos quadros como na sua faiscante vida, generosidades e encantos que teimam a inspirar e inquietar trajetórias de suas/seus amantes espalhados pelo México agora, de coletivos e organizações que desejam o restabelecimento da justiça ou simplesmente de quem em algum momento cruzou-se com a memória de Frida. Sua vida tecida de intensidades e sentimentos: alegrias e dores; amor e paixões, fascínios e agonias; rupturas e reiventos; desejos de justiça e solidariedade; cores e texturas; sangues e sorrisos; simplicidades e irreverências; ternuras e ironias; aprendizagens e sabedorias; raízes da Pacha
ouvir o mar no marulhar ou ver o mar ao mar olhar? se o marulhar, olhar e ulhar ao ver o mar...